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Pesquisa, Saúde Mental, Educação e Inovação


Eu no Mundo
Somos um Instituto dedicado ao acolhimento, à pesquisa, à educação e à inovação em Neurodiversidade.
Nosso compromisso é criar um espaço seguro, ético e sensível, onde cada pessoa possa ser reconhecida em sua singularidade.
Atuamos com profissionais especializados, alinhados às pesquisas mais atuais desenvolvidas no cenário internacional, garantindo acesso a informações consistentes, à investigação diagnóstica cuidadosa e a práticas terapêuticas e educativas de base humanista, que reconhecem a Neurodiversidade como valor e potência.
Na área clínica, buscamos oferecer serviços de excelência voltados ao cuidado integral da pessoa neurodivergente e ao fortalecimento das redes que a sustentam. Na educação, investimos na formação de professores, famílias e profissionais, promovendo práticas inclusivas que valorizam a diversidade e transformam a escola em um espaço de pertencimento. Assim, apoiamos não apenas trajetórias individuais, mas também a construção de comunidades mais justas, sensíveis e inovadoras.

Nossa História
Costumo dizer que a neurodiversidade se inscreve na minha vida a partir de um tripé: minha experiência como mulher autista, a vivência da maternidade atípica e o percurso no atendimento clínico e na pesquisa, que sustentam e atravessam meu trabalho.
Tal como o símbolo do movimento da neurodiversidade — o infinito — essas dimensões não se separam, mas se entrelaçam, transformando-se em uma fonte inesgotável de saber. Elas não apenas ressignificaram meu olhar sobre mim mesma, como também ampliaram minha compreensão da vida e do mundo.
O Instituto Eu no Mundo nasceu em 2020 com esse espírito: reunir uma equipe e uma rede de parceiros composta por pessoas neurodivergentes, pessoas com deficiência e sujeitos de diferentes contextos, gerações, gêneros e raças.
Reconhecemos que essa diversidade é nossa maior força, pois nos autoriza a falar a partir do lugar da experiência vivida, com legitimidade e compromisso ético.
É nesse encontro entre pesquisa, clínica, educação e vivência que construímos nossos projetos e nossas ações. Assim, fazemos parte de um movimento global que reafirma um princípio fundamental: “Nada sobre nós, sem nós.”
Breve Histórico
O termo neurodiversidade (neurodiversity) foi usado pela primeira vez em 1998 pela jornalista Judy Singer, que cunhou o termo para promover a ideia de que as diferenças neurológicas, como autismo e TDAH, são variações naturais da função cerebral, em oposição a serem vistos como desordens a serem corrigidas.

Pessoas Neurodivergentes
Estima-se que de 15 a 20% da população mundial seja neurodivergente. Levantamento do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, em 2023, mostrou que 1 a cada 36 são autistas.
No Brasil o IBGE pesquisa a neurodivergência junto a demais deficiências, totalizando em pesquisa de julho/2023 (PNAD) um total de 18,9 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência (8,9% do total).

Mercado de Trabalho
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que cerca de 85% dos profissionais autistas estão fora do mercado de trabalho.
Considerando o número de pessoas com autismo no país, esse número pode chegar a 1,7 milhão.
As empresas vem percebendo a importância de criarem um Departamento de Diversidade e Inclusão, para melhorar a qualidade do recrutamento, manter a estabilidade e criar planos de carreira para os profissionais neurodivergentes.

Educação
De 2022 a 2023, no Brasil, o número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em sala de aula do ensino regular, aumentou 50%: saltou de 405.056 para 607.144, segundo dados do Censo de Educação Básica.
O Parecer 50/2023 do Conselho Nacional de Educação (CNE), foi homologado em novembro de 2024 e orienta a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação.
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